Dinheiro e casamento: o equilíbrio é essencial
Crescemos ouvindo que beleza é fundamental às mulheres e que entender de dinheiro não é o nosso forte - esta combinação bombástica de teorias leva muitas mulheres para o caminho do endividamento. É mais ou menos assim que acontece, pensamos: Tenho que ficar bonita, preciso comprar umas coisinhas para isso, não vou fazer contas porque não quero desistir de comprar. Entre ficar bonita ou economizar, prefiro ficar bonita ( e endividada...rsrs).
Enquanto adolescentes, as mulheres contam com seu grande provedor (o pai, mesmo que só a nível de fantasia); enquanto adultas e solteiras investem todo seu rico dinheirinho e torram seu salário na busca pelo essencial : ficarem bonitas.
Casadas sonham que o marido vai arcar com toda a despesa e que o salário delas (quando trabalham) vai se multiplicar misteriosamente para pagar tudo o que elas desejarem para si própria e agora também para melhorar o guarda roupas do marido, enfeitar os pimpolhos e a sua casa nova é claro! Precisariam contar então com um milagre finânceiro. Mas na fantasia das mulheres, elas continuam tendo apenas duas escolhas: ficar bonita, com marido bonito, filhos bonitos e casa bonita ou com economizar. E quase todas ficam com a primeira opção!
Mas o casamento custa muito mais caro do que imaginamos (em todos os sentidos) e aí é que começam os problemas.
Para o casamento não naufragar no desequilíbrio financeiro é necessário que esteja amparado pelo esforço do casal. E isso pode ser um dos mais fortes pilares de sustentação do casamento: o equilíbrio finânceiro!
Mara Luquet em seu blog diz que : "Pesquisas mostram que os casais falam pouco ou nada sobre dinheiro e a percepção que um tem do outro em relação à situação financeira em geral está totalmente errada. A receita não é ter muito ou pouco dinheiro para um casamento bem sucedido. Mas fundamentalmente saber lidar com os desafios financeiros que vão surgir ao longo do caminho, seja quando os recursos são escassos ou abundantes."
A mulher casada precisa tomar consciência de que suas escolhas finânceiras vão influenciar muito o relacionamento conjugal. Se forem escolhas impensadas poderão fazer ruir o casamento, portanto gastar demais se torna um grande risco. Agir impulsivamente e com irresponsabilidade financeira pode levar o casal ao abismo e ser a causa da depressão e da grande ansiedade vivida nos últimos tempo por muitas mulheres. Reflita sobre isso!
Auto diagnóstico: Você gasta compulsivamente?
- Pensa muito em comprar (qualquer coisa).
- Fantasia que o objeto desejado vai deixá-la mais bonita ou melhor.
- Compra e se justifica por meio de pequenas mentiras.
- Compra sem critério coisas desnecessárias e sem fazer contas do dinheiro que tem.
- Fica irritada ou agitada quando impedida de comprar.
- Compra para se sentir feliz e para compensar raiva, tristeza ou frustração.
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